sábado, 10 de setembro de 2011

Quadros Malditos das Crianças que choram

A didática exposição acima, que recomendamos fortemente, deixa contudo de apresentar a maldição dos quadros das crianças que choram em si mesma. Reza a praga que como fruto de um pacto com o diabo, os quadros causam incêndios espontâneos, reduzindo domicílios a cinzas – mas os retratos em si mesmos saem intactos das chamas, para espalhar mais destruição aleatória. As crianças que choram riem por último. Continue para mais sobre este enigma misterioso do desconhecido.

Há tempos recebemos vários pedidos para que publiquemos um esclarecimento sobre esta maldição, e a revista Fortean Times deste mês acaba de publicar um artigo de David Clarke que detalha as origens desta que é em verdade apenas uma lenda urbana.
Ela começou com um incêndio, real, na cidade de Rotherham, Inglaterra, no verão de 1985. A casa não foi reduzida a cinzas, mas o andar térreo foi sim danificado e – aqui nasce o mito – um quadro de uma criança chorando na parede sobreviveu praticamente intacto. Apesar da estranheza, a história seria esquecida, não fossem duas coincidências.
A primeira era que o irmão do proprietário da casa, Ron Hall, era um bombeiro. E este irmão ouviu de um outro colega que já havia ocorrido vários casos onde essas bizarras pinturas baratas sobreviveram intactas a incêndios.
A segunda casualidade foi que o tablóide Sun, e em particular, seu editor Kelvin MacKenzie, viram nesta história cotidiana uma mina de ouro. E estavam certos. Depois da publicação original de uma pequena nota em 4 de setembro de 1985, bradando a "Flamejante Maldição do Garoto em Lágrimas", alegando que a "pintura é a causa de incêndios", o Sun conseguiu criar um frenesi popular em torno da lenda

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